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Deus não estabelece critérios nem formas de adorações que mais Lhe agradem. Não determina em que idioma as orações devem ser pronunciadas, nem tampouco, exige o cilício daqueles que se submetem à sua lei. Para adorar a Deus não é imprescindível que se efetive suas preces em latim, ou outra língua, nem que as realize em genuflexão, nem diante de altares. Há, sim que se erigir um altar dentro do coração, consubstanciado na fidelidade e no desejo de ser bom.

Um Monge de Manilha, que, acusado de tramar a libertação de sua pátria, contra o jugo dos espanhóis, é condenado à morte. Despreparado, soluça, na sua infelicidade: — Como poço ser condenado inocentemente à morte? Mas, seu Anjo Guardião lhe sussurra, por meio de um companheiro a murmurar-lhe: — Jesus também era inocente ao ser condenado! Neste instante, passa-se pelos olhos da vítima um clarão de misteriosa beleza e fá-lo asserenar-se. Em seguida, ele diz ao carrasco: — Não só lhe perdôo como também lhe peço que cumpras o teu dever!

Disse Lavoisiê: "Não acredito no Deus criado pelo homem, mas acredito no Deus que criou o homem." Vejamos

• Como o homem precisa de tempo para fazer qualquer coisa, atribui-se a Deus, para fazer a sua tarefa de criar o mundo, o tempo de seis dias, (antropomorfismo). Grande favor cedido a Deus permitindo-Lhe uma obra dessas em seis dias. Não sendo humano o faria num fiat.

• Deus descansou no sétimo dia. Fraqueza humana que não trabalha sem se cansar. Jesus disse: Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também!

• Deus criou o homem e só lhe deu uma companheira porque ele lhe pediu. É o imperfeito corrigindo o perfeito, ou, o que é pior, alterando Seus planos.

• Deus criou os anjos perfeitos, mas um decaiu e se tornou o demônio. Deus não teve a capacidade de ser previsível.

• Deus atribuiu a satanás poderes quase a Sua altura, e, errou a tal ponto, que Satanás roubará a maior parte das almas criadas por Deus. E Satanás sairá ganhando, pois reinará sobre dois terços da humanidade criada por Deus.

• Se Satanás vai ser o Deus do inferno para a eternidade, Deus eternizou o Mal assim como eternizou o Bem.

• Temos aí um Deus sádico, porque nos cria e depois nos submete a um Satanás quase irresistível, a ponto de grande parte de nós perder-se eternamente.

• O homem afirma que a Terra é o único lugar no mundo onde existe a vida e ele mesmo, ainda acredita, que Deus criou o espaço infinito que povoa os astros sem número; mas deixou tudo mergulhado no silêncio e nas sombras da morte, e concentrou toda a luz, todo o movimento, toda a vida, num dos mais insignificantes planetas, do mais imperfeito sistema planetário. Para que criar tanta coisa, se de tão pouco precisava?

• Diz a igreja que Deus dá a vida para fazermos dela, o que disser a nossa liberdade e mérito ou demérito, para depois recebermos o prêmio ou o castigo eterno. E como se explica o fato de: todos os dias, um sem número de criaturas humanas que falecem logo após o nascer ou são abortados, sem que tivessem tempo nem liberdade de conquistar o seu mérito? Deus cometeu um erro? E o que nasce idiota? Onde está o seu demérito?

• Existem crianças que já nascem com índole boa e outras que nascem com índole má. Porque Deus não as aspergiu somente de índoles boas?

• A fé cega é tão contrária a natureza do homem, que o revolta e o transforma num ateu incrédulo, descambando para o materialismo.

• Mas, embora incrédulo, o homem abomina a incredulidade, porque a razão reclama explicações para o que o deixa inconforme. O que faz da religião uma busca ínsita no ser humano. Principalmente quando o homem ama alguém e vê esse afeto arrebatado pelo túmulo, e pergunta-se: por que o amei, para depois perdê-lo?

• A resposta é encontrada no Evangelho de Jesus, que não tem origem humana. O homem não é capaz de mandar amar os inimigos ou de afastar-se do egoísmo e do orgulho.

Sofri um acidente cruel. Fui assaltado, reagi, com minha arma, detotei um assaltante, mas fui atingindo por um progetil na cabeça e fui hospitalizado. Agora depos de acordado lembrei que, alem de minha pequene família, também tenho uma grande família, os amigos do yahoo. Pedi o notebook para passar esta pergunta e justificar minha ausência. Até sair daqui não poderei estar presente. Me perdoem!!!

DICIONÁRIO DE QUINTANA

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

“Diabético” é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois, "Miseráveis" são todos os que não conseguem falar com Deus.

Mário Quintana.

Eu olho para cima, estou consciente que não sei voar, mas descubro que lá em cima tem alguém que pode me salvar da embatucada.

Segundo Emmanuel: O usurário, para amealhar dinheiro quase sempre perde a paz. O delinqüente, para efetuar o mal, que delineia, avilta seu próprio nome. O oportunista, para conseguir o lugar de mando, muitas vezes desfigura o caráter. A mulher desajuizada, para alcançar fantasiosos prazeres, abdica, habitualmente, do direito de ser feliz. Se impostos, na Terra, aos que perseguem resultados puramente inferiores, são tão pesados, que tributos pagará o espírito que se candidata à glória na vida eterna? O Mestre na cruz é a resposta.

Segundo Emmanuel, em seu romance “Paulo e Estevão”, Quando somos sinceros, estamos em repouso invulnerável. Não te impressiones com as opiniões do vulgo, porque são muito inconstantes. Estejamos atentos aos nossos deveres, porque a ignorância sempre está pronta a transitar da maldição ao elogio e vice-versa.

Eu digo que quando estamos agradando, elevam-nos ao fastígio da idolatria, mas basta um pequeno desagrado para nos despencarem nos abismos da iniqüidade.

A sabedoria verdadeira se avizinha daquele que, ainda não sabe, mas aceita de bom grado a sua ignorância. A primeira letra do aprendizado chama-se: afastar o orgulho, aceitando sua condição de aprendiz, contudo, o saber isolado não confere a medalha coroada de louros, pois que, tantos sabem e são infiéis aos seus conhecimentos.

Saber é sentir a essência de sua própria transformação evolutiva.

Apurem-se os sentidos para não se deturparem as lições.

Na minha opinião é somente a humana, pois que, a mangueira nunca dá jaca, nem a larageira dá bananas etc.

imerecidos, mas nos magoamos quando nos apontam um erro?

Devemos sempre aceitar as pessoas como elas são, embora tenhamos o dever precípuo de cultivar-lhes os melhores lados.

Quando erramos, costumamos procurar um "bode expiatório" para jogar-lhe, sobre os ombros, a cupla de nosso erro; porém, quando fazemos sucesso, não admitimos atribuir a razão de nossa vitória senão à nossa potencialidade.

Quando somos muito críticos, recorremos à atitude de sempre receber o nosso próximo com severas exigências e reprimendas, a menos que ele nos atenda aos nossos interesses e às nossas vontades egoísticas!

Quanto menor o caráter, maior a volúpia de fazer estatísticas dos defeitos e erros dos outros e catalogar as virtudes próprias.

O homem imagina que quanto mais complexa seja sua vida, quanto mais incognoscível seja o seu pensamento, quanto mais erudita a sua fala ou escrita, mais valor e admiração carreiam para si mesmo, entretanto, isso se colore de ledo engano, vez que, a simplicidade, no lugar de baratear o comportamento do ser, fá-lo crescer aos olhos de um número maior de pessoas, isto é, tanto dos doutos, quanto dos ignorantes.

O homem tem, no seu interior, um ruidoso "eu" inferior que recalcitra em ocultar a reflexão salutar, levando-o aos escombros da infelicidade. Todavia, para silenciá-lo é necessário passar pelas avalanches da expiação, ou erigir um "eu" divino que o acorde, asseverando-o, sem falar mais alto que o "eu" inferior, do grande encantamento da fé e do amor.

O seu paraíso encontra-se no dinheiro que exala mau cheiro, que desperta a cobiça dos ladrões, que é frio como o mármore, que é motivo dos mais tenebrosos crimes, que é requerido para participar das ruidosas festas e em tumultuadas e insanas bebedeiras e dos eventos que elevam a adrenalina, rifando sua tranqüilidade e, finalmente, anulando sua felicidade.

Porém, esta felicidade estupidamente rifada ingenuamente se esforça por tomar-lhe a atenção por meio do firmamento estrelado; ou do colorido dos sudários de montanhas cobertas dos vegetais medrados sem semeadura humana; ou da música da chuva no telheiro, ou do canto canoro e do gorjeio dos frágeis emplumados que nada exigem em troca, quando romantizam sua alma; ou dos pomares a oferecerem sua melíflua essência nas unidades de seus frutos; ou das melodias das cachoeiras entoadas pela garganta da natureza nas cordas vocais das pedras ingênuas, na imobilidade das vagas ordeiras...

Tudo isso, como uma encantada e profunda poesia, num convite incansável e inexcedível à felicidade absoluta.

No entanto, o homem sempre a pretere... Só a aceita como um sonho utópico, que esteja acima de sua realidade, postergando e protraindo para um dia de quimera quando não mais lhe for possível ter à mão esse tesouro. Obstado pelo fascínio da ilusão decepcionante, vai acabar se tornando um peregrino no deserto de sua insanidade.

Os sarçais do caminho fascinam, mas seus espinheiros lesionam os aventureiros.

FCDiniz