A primeira impressão é a que fica ?

"Ninguém precisa nos ensinar sobre a importância de caprichar no visual, passar um perfume gostoso ou usar a voz para deixar claro quem somos. A bem da verdade a maioria de nós é quase PhD em aparência, mas será que nós sabemos exatamente onde isso leva?"

(Lícia Egger Moellwald)

"Para começar, os pesquisadores concluíram que 75% do impacto que causamos nas pessoas vem do primeiro olhar. É mais ou menos assim, batemos o olho em alguém e já supomos se a pessoa é boa ou má, simpática ou antipática, entre outras coisas.

Junto com isso, como e o que a pessoa fala reforça se devemos ou não gostar dela. Imagine só: a audição colabora com 20% do que decidimos sobre o que vimos.

Isso acontece porque nós temos a necessidade de classificar tudo o que encontramos pelo caminho – e nisto estão as pessoas que acabamos de conhecer.

Desde criancinhas somos ensinadas a classificar as coisas, primeiro pela visão e audição e só depois com outros 5% de informação que vêm do que colhemos com os outros sentidos: olfato, tato, paladar.

Para isso, usamos o que está gravado na memória e que, dependendo das experiências e situações às quais fomos expostos, vamos ser mais ou menos radicais na maneira de classificar as pessoas.

O que vai determinar como vemos as pessoas é o repertório de experiências que cada um de nós tem na sua medida e isso vai ser determinante na hora de decidir com quem vale ou não a pena se relacionar.

A coisa é tão louca e sem medida que um amigo, inteligente, diz para quem quiser ouvir que não faz negócios com homens que tenham nariz pequeno. Segundo ele, são pessoas que não merecem crédito.

Claro que essa avaliação é da cabeça dele e não corresponde à realidade. Afinal, até hoje não há nenhuma comprovação de que características físicas sirvam para comprovar a honestidade ou não de uma pessoa.

Seja como for, nossa avaliação sobre as pessoas é feita dessa forma “precária” e, portanto, sujeita a grandes erros, mas que podem decidir se nosso avaliador vai ser mais ou menos generoso com o que vai dizer a nosso respeito.

O que se sabe é que uma vez mal vistos, mostrar que a pessoa errou no julgamento é muito complicado e demorado. Segundo pesquisadores, é praticamente impossível desfazer uma má impressão.

Para evitar ser enquadrada de forma errada e injusta é preciso se preocupar em como seremos vistas. Afinal, qualquer detalhe que incomode quem nos vê ou ouve, num primeiro contato, pode custar caro.

As roupas, higiene e cuidados com o corpo são determinantes no que vai ser observado. Assim, nada mais sensato do que usar roupas que estejam de acordo com o tipo físico, idade, meio social e trabalho. Cuidar para que os cabelos, unhas e pés estejam com boa aparência, não carregar no perfume e ser discreta na maquiagem.

O mesmo cuidado deve ser tomado na forma como vamos nos dirigir às pessoas. Para não errar, cumprimente a todos que encontrar pelo caminho, sorria e procure ser sempre gentil quando se dirigir a alguém.

Esses cuidados devem bastar para manter o controle do que as pessoas vão pensar sobre nós, pelo menos na primeira vez. Não esqueça: “A primeira impressão é a que fica!”

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