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Ouse, ouse... ouse tudo!! Não tenha necessidade de nada! Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes. Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la! Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!! — Lou-Salomé

  • O que amamos nas pessoas que amamos?

    O que é o eu? Um homem que se põe à janela para ver os passantes, se eu estiver passando, posso dizer que se pôs á janela para ver-me? Quem gosta de uma pessoa por causa de sua beleza, gostará dela? Não, pois a varíola, que tirará a beleza sem matar a pessoa, fará que não goste mais; e, quando se gosta de mim por meu juízo (por minha inteligência), ou por minha memória (capacidade de memorizar), gosta-se de mim? Não; pois posso perder essas qualidades sem me perder. Onde está, pois, esse eu, se não se encontra no corpo nem na alma? E como amar o corpo ou a alma, senão por essas qualidades, que não são o que faz o eu, de vez que são perecíveis? Com efeito, amaríamos a substância da alma de uma pessoa abstratamente, e algumas qualidades que nela existissem? Isso não é possível, e seria injusto. Portanto, não amamos nunca a pessoa, mas somente as qualidades. / Que não se zombe mais, pois, dos que se fazem homenagear por seus cargos e funções, porquanto só se ama alguém por qualidades de empréstimo” (Pascal, Pensamentos, Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 121).

    20 AnswersFilosofia5 years ago
  • Qual a importância da beleza (em seu sentido amplo)?

    Algo que jamais aceitei, pelo contrário, que sempre recusei – a afirmação ou pura insinuação de que escrever bonito, com elegância, não é coisa de cientista. Cientista escreve difícil, não bonito. O momento estético da linguagem, me pareceu sempre, deve ser perseguido por todos nós não importa se cientistas rigorosos ou não. Não há incompatibilidade nenhuma entre a rigorosidade na busca do conhecimento do mundo e a beleza da forma na expressão do achados (Paulo Freire, Pedagogia da Esperança, pág. 100).

    6 AnswersFilosofia6 years ago
  • Os livros publicados pela editora do “Senado Federal” são feitos de um material de boa qualidade?

    Não me refiro ao conteúdo dos livros, mas a sua materialidade. Se as edições são caprichadas, isto é, se o papel, a diagramação e o tamanho da fonte são bons, se os livros são firmes, se possuem orelhas, enfim. Pretendo comprar a “História da literatura ocidental”, de Otto Maria Carpeaux, em quatro volumes pela editora do Senado, mas não sei se as publicações dessa editora são boas, no sentido em que falei.

    1 AnswerLivros e Autores6 years ago
  • O que podemos fazer para que o mal não seja banalizado?

    Uma singela homenagem à filósofa Hannah Arendt, justamente lembrada pelo Google no dia de seu nascimento. Segue texto para reflexão.

    http://lounge.obviousmag.org/quando_meus_botoes_re...

    6 AnswersSociologia7 years ago
  • É possível sermos sinceramente indiferentes à outra pessoa?

    "O ente humano é o único ente que sou incapaz de encontrar sem expressar esse próprio encontro a ele. É precisamente nisso que o encontro se distingue do conhecimento. Em cada atitude com relação ao humano existe uma saudação – mesmo na recusa à saudação”. (Lévinas, A Ontologia é Fundamental)

    Não seria a indiferença apenas um ódio que por cansaço e exaustão de si mesmo opta por adotar um comportamento “blasé”?

    17 AnswersFilosofia7 years ago
  • Qual a relevância dos outros para o que somos ou julgamos ser?

    "Um ser que não tenha a sua característica fora de si, não é nenhum ser natural, não participa do ser da natureza. Um ser que, que não tenha objeto fora de si, não é nenhum ser objetivo. Um ser que não seja ele próprio um objeto para outro ser, não tem existência para o respectivo objeto, quer dizer, não possui relação objetiva, o seu ser não é objetivo.

    Um ser não objetivo é um não ser. Suponhamos um ser que não é objeto, nem tem qualquer objeto. Tal ser, em primeiro lugar, seria o único ser, fora dele não haveria mais nenhum ser, existiria só e isolado. Mas, a partir do momento em que há objetos fora de mim, a partir do instante em que não me encontro só, eu sou outro, uma outra realidade diferente do objeto fora de mim. Para este terceiro objeto, sou portanto uma outra realidade distinta dele, isto é, o seu objeto. Um ser, que não constitui o objeto de outro ser, pressupõe portanto que não existe nenhum ser objetivo. Logo que eu tenho um objeto, este objeto tem-me como objeto. Mas, um ser não objetivo é um ser irreal, não sensível. Meramente pensado, isto é, puramente imaginado, um ser da abstração".

    (Marx - Manuscritos Econômico- Filosóficos)

    7 AnswersFilosofia7 years ago
  • Como ser considerado inteligente sem precisar estudar?

    O que fazer para ser considerado inteligente sem precisar passar pelo "tormento" dos livros e bibliotecas empoeirados?

    a) Comentar os vídeos de teor crítico social do canal Porta dos Fundos.

    b) Usar o pensamento “livre” para realizar críticas a Rede Globo, enquanto instituição que aliena o povo.

    c) Virar Ateu

    d) Citar frases nunca escritas por Clarice Lispector.

    e) Outros...

    18 AnswersFilosofia7 years ago
  • Qual a sua fruta favorita?

    Aquele xêro na alma de cada um de vocês.

    18 AnswersYahoo Cadê?7 years ago
  • Qual o gozo mais prazeroso (adendos)?

    "Imagina que te dão a escolher entre duas possibilidades. Passar uma noite de amor com uma bela mulher mundialmente célebre, uma Brigitte Bardot ou uma Greta Garbo, sob a única condição de ninguém jamais vir a sabê-lo; ou passeares com ela na rua principal da tua cidade natal, com um braço por cima dos ombros dela, sob a única condição de nunca ires para a cama com ela".

    (Milan Kundera; A imortalidade)

    Considerei muito curiosa essa reflexão de um dos personagens da obra, na qual ele se questiona sobre a porcentagem de pessoas que ficariam com a primeira opção, que eu chamo de "gozo real", físico, ou com a segunda opção, um gozo aparente, das aparências. Enfim, qual das duas possibilidades de gozo você acha que, no íntimo, as pessoas escolheriam? E principalmente, porque?

    15 AnswersFilosofia7 years ago
  • Quais os principais livros que falam sobre a seca no nordeste?

    Livros, sejam científicos ou literários.

    4 AnswersHistória7 years ago
  • Quais os principais livros que falam sobre a seca no nordeste?

    Livros, sejam científicos ou literários.

    2 AnswersGeografia7 years ago
  • Qual o melhor Talk Show da televisão brasileira?

    Gosto do Luciana Bye Night, e você?

    6 AnswersTalk Shows7 years ago
  • "No quê" o brasileiro transformaria um chapéu?

    Estava lendo um texto qualquer de Marx no qual ele falava das características culturais essenciais dos alemães, dos franceses e dos ingleses. Dada a forte tradição econômica da Inglaterra, como o berço da revolução industrial, de um pensamento pragmático e economicista, Marx diz que os ingleses transformaram o chapéu numa mercadoria. Por conta da forte tradição filosófica e metafísica da cultura alemã, o autor diz que os alemães transformaram o chapéu numa ideia abstrata. Enfim, baseando-se nas bases de nossa cultura, muito fundada na cordialidade, na modernização conservadora, no clientelismo, no personalismo, no mandonismo e em outras características a serem pensadas, em quê o brasileiro transformaria um chapéu?

    Até.

    8 AnswersFilosofia7 years ago
  • A melodia de guitarra dessa música te lembra algum seriado?

    http://www.youtube.com/watch?v=ZEeI7zDqj7c

    Sei lá, mas me lembra vagamente "Os trapalhões", ou alguma música do "Chaves" rs.

    Até.

    4 AnswersRock e Pop7 years ago
  • O que fazer para tornar-se um usuário popular no Yahoo Respostas?

    Um fim de fim de semana celestial a todos vocês, queridos e queridas.

    Beijos.

    17 AnswersYahoo Respostas7 years ago
  • Servo no mundo dos vivos ou Senhor no mundo dos mortos?

    Resposta dada a Ulisses pela alma de Aquiles:

    ‘Pois desde outrora, quando estavas vivo, nós os argivos te honrávamos mesmo como a um deus, e agora que estás aqui, governas soberanamente sobre os mortos. Portanto, não lamentes absolutamente estares morto, Aquiles.’

    Assim falei, e ele imediatamente respondeu, dizendo: ‘Não, não procures falar-me brandamente da morte, glorioso Ulisses. Eu escolheria, para que pudesse viver na terra, antes ser o servo de outrem, de algum homem sem fortuna cujos recursos fossem os mais parcos, do que ser o senhor de todos os mortos que pereceram.’ (Homero- Odisséia)

    Só mais tarde as religiões conseguiram representar essa vida futura como a mais desejável, a única verdadeiramente válida, a reduzir a vida que termina com a morte a uma mera preparação. Depois disso, passou a ser apenas coerente estender a vida para trás até o passado, elaborar a noção de existências pretéritas, da transmigração das almas e da reencarnação, tudo com a finalidade de despojar a morte do seu significado de término da vida. (Freud, A História do Movimento Psicanalítico)

    Entrementes, isto é, entre a Odisseia e os tempos atuais, o que teria acontecido para que um apego absoluto a vida, dada pela alma de Aquiles, fosse sofrendo transformações até que a vida fosse vista apenas como uma mera preparação, ou uma caverna,como sombras de um além?

    Até.

    6 AnswersFilosofia7 years ago
  • O vale compra das Lojas Americanas também é vendido nas lojas físicas?

    Gostaria de ter essa informação, se possível.

    3 AnswersEmpresas7 years ago