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O que você fala sobre?

Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:

Castidade (Latim castitate) - opõe luxúria

Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.

Generosidade (Latim, liberalis) - opõe avareza

Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.

Temperança (Latim temperantia) - opõe gula

Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de desagarro aos outros e aos seus arredores, uma prática de abstenção.

Diligência (Latim diligentia) - opõe preguiça

Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com as próprias crenças.

Paciência (Latim, patientia) - opõe ira

Serenidade, paz. Resistência à influências externas e moderação da própria vontade.

Caridade (Latim, humanitas) - opõe inveja

Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos.

5 Answers

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  • 1 decade ago
    Favorite Answer

    Realmente esse é um resumo para nos tornarmos pessoas felizes e dignas.

    O homem de bem

    O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

    Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

    Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

    Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

    Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

    Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

    O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

    Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

    Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo

    a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

    Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme

    houver perdoado.

    É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

    Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

    Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

    Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

    Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

    Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

    Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

    O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

    Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

    Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

    Fonte:

    O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec

    http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/es/

  • 1 decade ago

    Obrigado por me informar, pois eu não sabia quais eram as virtudes!!

    Se metade da população seguisse o que diz as virtudes, viveríamos em um mundo bem melhor.

    Só que isso é cada dia mais difícil, pois as pessoas a cada dia estão mais adeptas dos pecados e deixam as virtudes de lado!!

  • 1 decade ago

    todos nós temos as virtudes e os pecados, o que cabe a nós é o que praticamos no nosso dia-a-dia, se são as virtudes ou os pecados, se conseguimos nos conter diante de situações que nos põe diante dessa incerteza...

  • Anonymous
    1 decade ago

    Para uma pergunta fecunda, uma resposta profunda.

    AS SETE VIRTUDES SAGRADAS são as boas qualidades morais que se contrapõem aos sete pecados capitais.

    Essas sete virtudes emanam do poema épico "Psychomachia", escrito por Aurelius Clemens Prudentius, poeta latino de origen hispânica. Com a publicação desse poema na Idade Média, as Sete Virtudes ganharam popularidade, sendo divulgadas na Europa e, mais tarde, disseminadas por todo o mundo. Fala-se que a prática dessas virtudes protege a pessoa contra as tentações dos Sete Pecados Capitais.

    A mim (Akenatom) me parece que há um certo exagero na construção desses conceitos morais em contraposição aos chamados "pecados capitais". As Sete Virtudes assim como nos foram passadas através da tradição, como tentativa de afastar as pessoas das tentações capitais, não dão ao homem nenhuma outra opção, ou seja, para não ser libertino, você tem de ser casto; para não ser mesquinho, você tem de ser generoso; ou então: quer curar a gula? Seja moderado. E assim por diante: Ou isso ou aquilo. Ou você é caridoso ou você é invejoso. Ou trabalha ou é preguiçoso, etc. Mas essa fórmula mágica parece não funcionar na prática. Primeiro porque não se molda uma pssoa num estalo, num piscar de olhos. Somos produtos da vivência. Somos o resultado do que aprendemos, vimos e ouvimos durante toda uma vida.

    Concordo que alguns desses valores morais devam ser cultivados, como, por exemplo, a moderação no comer e a disposição para trabalhar.

    Porém, outros desses princípios não têm razão de ser, como, por exemplo, a castidade e a caridade. Ora, foi o próprio Deus quem nos contemplou com genitais quando nos forjou. Fazer sexo não significa ser libertino.

    Por outro lado, só porque não sou caridoso, isso não significa que sou invejoso. A caridade, hoje, exige cautela.

    CONCLUSÃO: À medida que o tempo passa, o mundo se modifica, as sociedades se tranformam e o homem evolui. Não devemos, portanto, ficar presos a conceitos de outros tempos, de outros mundos, de priscas épocas. A Idade Média já passou. O Mundo de hoje tem a sua própria cara.

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  • Anonymous
    1 decade ago

    Minha querida, que bom te ver por aqui!!! Se todos pudéssemos praticar um pouco de cada uma dessas virtudes, como o nosso mundo seria melhor, não é. Muito legal esse texto, obrigada por tê-lo trazido.

    Um beijo grande

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