Pode você responder a uma pergunta sobre Barack Obama?

Durante seis sofridas semanas escreveu-se à exaustão que a primária democrática na Pensilvânia definiria a indicação do Partido para as eleições presidenciais de novembro. Hillary Clinton teria que vencer com algo em torno de 60 a 65% dos votos para ter uma esperança real de conseguir mais delegados do que Barack Obama. Este não poderia perder por “dígitos duplos”, para não deixar que a adversária ganhasse um novo alento.

Agora, no meio da manhã de quarta-feira, com 99% da apuração completa, Hillary saiu vitoriosa, com 55% dos votos contra 45% para Barack Obama. Acabo de ouvir uma entrevista de David Axelrod, principal estrategista da campanha de Obama, dizendo que a diferença real é de “9,3%, mais para 9% do que para 10%”.

Qual a importância de ser 9%, 10% ou 11%? Eminentemente psicológica e, neste terreno, Hillary Clinton levou vantagem, arrebatando as atenções das manchetes. No início da campanha na Pensilvânia a vantagem de Hillary nas pesquisas de voto era de 25%. Para todos os efeitos, Barack Obama recuperou um imenso terreno num Estado que lhe era sabidamente desfavorável e continua como o favorito para a indicação. Esta porém não é a ênfase do noticiário nesta quarta-feira.

Durante a apuração na Pensilvânia, chegou a haver momentos em que Obama perdia por apenas 6%, 7% e 8%. Mas Hillary pôs-se a falar para seus correligionários, em tom triunfal, assim que os números encostaram nos 10%, gabando-se de haver ultrapassado a mítica barreira dos “dígitos duplos”. Ela cantou vitória e continuará a fazê-lo.

Um dos golpes duros para Obama na Pensilvânia foi sem dúvida o faccioso debate promovido pela rede ABC em que, entre outros absurdos, o apresentador George Stephanopoulos (ex-Secretário de Imprensa, Senior Adviser e Director of Communications da Casa Branca no primeiro governo de Bill Clinton, notório personagem do filme “The War Room” com os bastidores da campanha presidencial de 1992) fez a Barack Obama uma pergunta que lhe foi ditada, em programa de rádio, por Sean Hannity, um “talk show host” da extrema-direita.

Barack precisa fazer que a campanha das primárias volte a se focalizar no que realmente deve interessar à nação: a recessão que se agrava, as guerras no Iraque e no Afeganistão que se prolongam, a queda do dólar, a desmoralização da imagem internacional dos Estados Unidos. Se não o fizer, correrá o risco de nadar, nadar e morrer afogado na praia, numa decisão anti-democrática, mas legal, dos superdelegados do Partido.

Sinceramente acredito que não vá mudar alguma coisa, até porque a "m.e.r.d.a" que o Bush deixou deve durar mais de uma década para ser "limpa".

Hey, Danielle. Difícil ver alguém por aqui com coragem pra dizer o que é real sem se preocupar em mandar a hipocrisia do "politicamente correto" pras cucuia. Parabéns.

Obama na presidência dos EUA? E daí, eu pessoalmente votaria em McCain se fosse estadunidense mas não daria voto a um Obama apenas para afirmar ao mundo que não sou racista enquanto me deixo submeter pelo racismo de outros. Aqui no Brasil isso anda virando moda também, acredite.

Boa noite,

CLAYTON.

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P.S.: e para os "filhos da mãe" que me negativaram: Qual o problema com a nossa opinião, "vão tomar naquele lugar"!!!. Só quem nunca viveu nos EUA para não saber que os negros estadunidenses são mesmo uns tremendos "pé-no-s.aco" como disse a Danielle ali!!!

Bem eu moro EUA desde a epoca de Bill Clinton e foi a melhor epoca , se Hillary for eleita tera influecncias do marido o q e otimo ele semre apoiou os imigrantes , Obama e negro o q nao tem nada a ver se os negros amerianos nao fossem um pe no sao se ele for eleito vamos ter q ouvir por anos os negros dizendo q tem um la na White House , ele pode ate ser bom Presidente mas o povo vai ser um pe no saco...........

Hk...

Moro nos Estados Unidos,

vejo q ja ha uma integraçao maior hj nos Estados Unidos entre raças do q em outra partes do mundo, O fato do Obama, de origenm humilde, ter nivel universitario, conseguir entrar no senado e concorrer a presidencia, e prova d q as propagandas desumanas sobre os States nao tenhem fundamento. Acredito q ele vai fazer um programa voltado para educacao, seguranca e economia fortes. Quanto a politica no exterior sera pacifica, voltando se tbm para o meio ambiente. Bjs daGigi

Não vi esta entrevista do Obama falar que a Amazônia é do mundo, mas acho que o que pode estar na competência dele é investir na redução da emissão de gases poluentes e esquecer o resto do planeta por que os EEUU não são xerife de P.... nenhuma..

Não sei. Desculpe mas já aproveitando o espaço posso dizer que ele já pisou feio dizendo que a Amazônia é do mundo, quem são eles pra dizerem isso? Ele que vai replantar suas floresta, não temos culpas se eles desmataram tudo a sua volta, se dizem que a Amazônia foi vendida. Ninguém pediu permissão a população para vende-la e se nós somos brasileiros, nós que somos os donos, ela só poderá ser vendida se mais de 50% dos brasileiros aprovarem e que eu saiba não teve nenhum referendo sobre a venda da Amazônia, então ainda somos os únicos donos dela .

De negro ele só tem a cor. Por dentro é um americano como outro qualquer, e não poderia ser diferente, é da elite,político no ínicio de carreira, com pouca experiência, vai depender muito da assessoria dos "experts" e nem pensar em perdoar Cuba ou Irã.Ontem, afirmou seu apoio a Israel, já declarando Jerusalem dos judeus,. Não poderia ser diferente,repito. Quanto a questão dos imigrantes, vai piorar, os Democratas serão mais rigorosos. Para o Brasil seria melhor o Mc Cain.