Meu adeus a Folha de São Paulo?

Bem, nem sei onde postar meu adeus, porque nem achei link para cartas, reclamações, sugestões, ou nada na minha outrora querida Folha de São Paulo online ou já não tenho mais saco para procurar.

Já não bastava a gente ter que receber os intermináveis pops-ups, e tudo que deveria ser a propaganda que paga a conta de um jornal de acesso universal, agora a Folha de São Paulo, tanto a versão web universal quanto a especial para tablets, mandou comunicado que doravante poder-se-á ler não sei se vinte não sei se quarenta mas enfim, menos que duas reportagens por dia... Mais do que isto só pagando o preço de acho que uns trinta paus mensais. Coisa assim...

Imagina se vou me dar ao trabalho de abrir uma página online e sair escolhendo uma reportagem em meio a tantas - a maioria reportagens curtas, mal escritas quando não meramente traduzidas de agências internacionais, que no mais se encontram em qualquer outro lugar, e ao ver algo que me chame a atenção, não poder ler mais de duas ao dia porque devo ser assinante...

Deve haver mil razões para tal cobrança, quicá entre elas a de poder pagar de fato a jornalistas mais escolarizados que escrevam reportagens mais profundas do que as que normalmente encontramos em jornais on-line.

Bem, cada um cobra o que bem entende, é assim com as mulheres de profissão ancestral, porque não deveria ser com os meios de comunicação online. E paga quem quer, o que não será o meu caso.

Helio, quicá de vez enquanto vou lá so para ler seus artigos, que valem o quanto pesam em ouro. Afinal, filosofia é artigo de luxo. Mas se não for a saudade que sentirei de você, a Folha perderá um acesso.... Quem se importa, não é mesmo? Com aqueles que como eu gosta de ler as coisas quase de graça...

Fica aqui o meu adeus... Sem contar a indignação de já não ser assídua leitora da zaz-terra, que te faz assistir meio minuto de comercial por dez segundos de noticia mal dada, ou globo.com que veta quase todos os artigos melhorzinhos a quem não é assinante, e etc e tal...

Saudade do tempo que quem pagava a conta era quem fazia dinheiro vendendo seu peixe através da publicidade.... Bem vindo ao novo mundo da internet pra lá de paga....

Eu...fui.