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Dolo, culpa e a nossa lingua mae...?
So mesmo um abaixo assinado com milhões de aderentes para corrigir uma estranheza linguística. Todas as vezes que os meios de comunicação dizem que o sujeito esta/não esta sendo condenado por um homicido culposo, eles tem de acrescentar "culposo, que não ha intenção de matar" e não tem quem não sinta uma estranheza, já que no uso comum "culposo" remete a ideia de culpa, e culpa remete a ideia de intenção. Ai vem um jurista e explica que "culposo" deveria referir-se a culpabilidade, o fato do sujeito ter tido culpa, mesmo que não tenha tido intenção. Como "dolo" é uma palavra estranha ao palavreado popular, que não se intui "instintivamente" de onde provem (de dor? ), o comunicador televisivo tem de ficar explicando "este foi culposo, aquele doloso, um sem intenção, outro com intenção". Culposo por imperícia, negligencia, inconsequência, etc.. Na minha opinião, um massivo abaixo-assinado e uma canetada acabaria com isto. Acabaria com o desconforto de uma sentença de homicídio culposo quando não ha culpa. A língua é viva e deveria ser retificada sempre que alguns vocábulos passam a soar esdruxulo. Concordam?
tinha googlado rapidamente a questão, e tinha encontrado uma opinião interessante de que alguém pisou na bola no passado e que estávamos muito acomodados para mudar agora... mas não consegui encontrar uma origem que explicasse quando "culposo" tivesse tido a ver com falta de dolo, nem razoes para dolo ter a ver com consciência, intenção, etc. O mais plausível teria a ver com o fato de que haveria culpabilidade ainda que não-intencional. Mas culpabilidade esta longe de ter uma gramaticabilidade compatível com culposo. Bem, não sou expert em língua portuguesa. So fico "bolada" toda vez que ouço na teve dizer que é um homicídio culposo, aquele que não ha intenção de matar, repetido a exaustão em noticiários de crime.
2 Answers
- 8 years agoFavorite Answer
HUUmmm como não concordar com tão eloquentes razões ... Mas existe coisas muito piores.... a mania tresloucada do judiciario manter o latim entre outras provoca em algum momentos até para nos profissionais do direito um certo desconforto... como explicar para um cliente que o prazo transcorreu em "albis" ou explicar que o cliente vai ter que pagar horas "in itineres" para seu funcionario... ou ainda que vai requerer um "habeas corpus" (se bem que este é até mais conhecido) e entre outras expressões como "sursis", "conditio sine qua non" isso é só o que me ocorre agora ... Bem verdade que existe sim um movimento inclusive o CNJ esta engajado em tal proposta de abolir ou ao menos reduzir o uso de algumas expressões ... Mas esta é uma situação que ao meu entender distancia o judiciario com seu "juridiques" da população ... o que deveria ser o contrário a população principalmente a mais humilde tem que ver no JUDICIARIO um salva guarda para seus direitos.
kkk Viu que não respondi sua pergunta??!!!! ... alias acho que coloquei foi mais fogo na fogueria :) Mas realmente dificil no caso de culpa e dolo mesmo pois neste caso existe dois principio que são usados em quase todos os crimes e não só do homicidio ... onde se analisa o animo do agente... mas como bem falou o colega acima é caso de uma situação tecnica .. e cada ramo da ciencia tem seus termos proprios
Source(s): www.advricardobernardes.blogspot.com - 8 years ago
Cada ciência tem sua linguagem própria! Assim como os médicos tem linguagem própria da medicina, os juristas também tem sua linguagem própria, são questões de termos técnicos!
PS: Tanta coisa para você se preocupar e fazer um abaixo-assinado...
faça uma mobilização contra a corrupção!